Disciplina doméstica e Pet play.
Formas de intensificação do condicionamento.
por Zisco
Continuando a falar sobre a minha experiência como submisso masoquista (aquele que busca o seu prazer na dor e na submissão à uma figura de autoridade), passo a descrever o que aprendi com a minha experiência não somente me submetendo à prática do Spanking.
Com o passar do tempo, e com algumas dificuldades aparecendo à medida em que eu me submetia a Senhoras com gostos diferentes e com algumas exigências, passei a me preocupar com a minha incapacidade de obedecer rapidamente.
Observei que se eu buscasse uma espécie de adestramento talvez pudesse melhorar a minha performance.
Cheguei a conversar com algumas pessoas e não conseguia achar uma que tivesse disposição ou interesse em me ajudar, uma delas chegou a me dizer que isso com ela só seria possível caso tivéssemos uma Ds, algo que não estava em questão pois a minha Ds é apenas com a minha Rainha Malvada.
Tudo bem, minha busca continuou, mesmo não tendo muita esperança, pois compreendia que não seria nada fora do comum encontrar exigências do tipo que estavam me sendo apresentadas, mas segui em frente.
Na verdade não estava tão longe assim de encontrar essa adestradora, e acabei encontrando e realmente consegui atingir com ela o que buscava.
As semelhanças entre as duas coisas, a disciplina doméstica e o pet play são grandes, naquilo que diz respeito ao condicionamento, embora as práticas sejam em muitos casos radicalmente diferentes.
Enquanto na disciplina doméstica o Spanking está quase sempre presente, o adestramento para o Pet play, feito por essa mesma pessoa que já havia feito várias cenas de Spanking comigo não tinha sequer um tapa.
O que eu buscava ali no momento em que eu me interessei pelo pet play não era realmente apanhar mais, era obedecer mais rapidamente. Isso você só consegue se realmente passar a ver a figura de autoridade como se fosse ,naquele meu caso, um cão. (Existem vários pets, mas o cão na verdade é um modelo de obediência)
Está bem, mas se você não apanhava, como ela te castigava?
Essa Senhora muito severa, muito hábil e muito capaz , já me conhecia e sabia muito bem como fazer isso, entro em detalhes mais à frente. O que interessa aqui é colocar que a questão do condicionamento, acima de qualquer prática é o que dá realmente o tom à Disciplina.
Uma adestradora cria comportamentos condicionados tanto quanto uma Disciplinadora tradicional que se utiliza somente de Spanking em suas variações para isso.
Na verdade os comportamentos a que fui condicionado sem a utilização de nenhum golpe físico ficaram tão marcados em mim quanto alguns que foram feitos através do sangue escorrendo do meu corpo.
Marcas acabam ficando quando a gente resolve entrar naquilo que já chamei em outro texto meu de “brincadeira”, e essas marcas não ficaram somente no corpo, as marcas mais profundas ficam na alma.
Tudo bem, quem entra nessa “brincadeira” geralmente tem consciência desse resultado, se não tiver é bom não entrar.
Então você está fazendo propaganda contra o BDSM e falando para as pessoas não entrarem?
De uma certa forma sim, porque não é uma “ brincadeira” sem riscos. Se quiser pode entrar, mas não diga que não foi avisado.
Eu gosto, eu entrei e não vivo sem, mas prefiro antes afastar aqueles que não estão dispostos a assumir o risco para si, do que ser acusado de arrastar gente imatura para um meio que exige antes de mais nada a maturidade intelectual para se bancar.
Então vamos voltar aos métodos e às práticas de uma e de outra coisa, mas não vamos perder de vista o condicionamento que cada uma delas cria.
A nossa querida e amada Disciplina Doméstica com o Spanking se não criar um condicionamento é qualquer coisa, menos Disciplina Doméstica.
Com o Spanking a Disciplinadora pode nos condicionar a várias coisas, desde preparar o café da manhã, até fazer uma massagem relaxante em seus pés. Tudo pode ser condicionado do nome pelo qual a tratamos, ou o ato de nós levantarmos na presença de algumas pessoas específicas
Você pode até fazer uma sessão de Spanking otk com um chinelo e chamar de Disciplina Doméstica, mas se não houver um contexto onde haja algum comportamento condicionado, não é Disciplina Doméstica, é só Spanking.
Você pode também comprar algumas coisas de cachorro e usar com algum submisso, mas se não houver nenhum comportamento condicionado, com uma resposta automática, não é na verdade um adestramento, não é Disciplina.
Um dos meus comportamentos que foram condicionados pela minha adestradora foi o de chegar em sua casa e lavar a louça, Já faz muito tempo que eu não vou visitá-la, mas se eu for não tenham dúvida que eu farei isso. Aliás, até hoje não me vejo capaz de ser pet de mais ninguém, apesar de ter sido incrivelmente beneficiado por essa experiência de vida que me ajudou muito.
Me tornei muito menos hesitante na hora de obedecer, mesmo em profundo desacordo com quem manda em mim.
O erro é uma coisa que não deve acontecer e ela me deu a certeza que o castigo vem e que eu devo temer e não desejar, isso não é parte de um fetiche, é fato concreto.
O tal do castigo que eu temo é uma coisa que eu não vou revelar hoje, só para não dar nenhum detalhe que não venha a ser do agrado dessa adestradora a quem adoro por sua capacidade e caráter.
Relatei essa experiência por ter vivido e aprendido muito com ela, mas não vou citar o nome dela por não ter a sua permissão.
A experiência é minha, e das pessoas que viveram comigo, mas não tenho o direito de revelar nomes .
Por enquanto é só, pessoal!!!
Com o passar do tempo, e com algumas dificuldades aparecendo à medida em que eu me submetia a Senhoras com gostos diferentes e com algumas exigências, passei a me preocupar com a minha incapacidade de obedecer rapidamente.
Observei que se eu buscasse uma espécie de adestramento talvez pudesse melhorar a minha performance.
Cheguei a conversar com algumas pessoas e não conseguia achar uma que tivesse disposição ou interesse em me ajudar, uma delas chegou a me dizer que isso com ela só seria possível caso tivéssemos uma Ds, algo que não estava em questão pois a minha Ds é apenas com a minha Rainha Malvada.
Tudo bem, minha busca continuou, mesmo não tendo muita esperança, pois compreendia que não seria nada fora do comum encontrar exigências do tipo que estavam me sendo apresentadas, mas segui em frente.
Na verdade não estava tão longe assim de encontrar essa adestradora, e acabei encontrando e realmente consegui atingir com ela o que buscava.
As semelhanças entre as duas coisas, a disciplina doméstica e o pet play são grandes, naquilo que diz respeito ao condicionamento, embora as práticas sejam em muitos casos radicalmente diferentes.
Enquanto na disciplina doméstica o Spanking está quase sempre presente, o adestramento para o Pet play, feito por essa mesma pessoa que já havia feito várias cenas de Spanking comigo não tinha sequer um tapa.
O que eu buscava ali no momento em que eu me interessei pelo pet play não era realmente apanhar mais, era obedecer mais rapidamente. Isso você só consegue se realmente passar a ver a figura de autoridade como se fosse ,naquele meu caso, um cão. (Existem vários pets, mas o cão na verdade é um modelo de obediência)
Está bem, mas se você não apanhava, como ela te castigava?
Essa Senhora muito severa, muito hábil e muito capaz , já me conhecia e sabia muito bem como fazer isso, entro em detalhes mais à frente. O que interessa aqui é colocar que a questão do condicionamento, acima de qualquer prática é o que dá realmente o tom à Disciplina.
Uma adestradora cria comportamentos condicionados tanto quanto uma Disciplinadora tradicional que se utiliza somente de Spanking em suas variações para isso.
Na verdade os comportamentos a que fui condicionado sem a utilização de nenhum golpe físico ficaram tão marcados em mim quanto alguns que foram feitos através do sangue escorrendo do meu corpo.
Marcas acabam ficando quando a gente resolve entrar naquilo que já chamei em outro texto meu de “brincadeira”, e essas marcas não ficaram somente no corpo, as marcas mais profundas ficam na alma.
Tudo bem, quem entra nessa “brincadeira” geralmente tem consciência desse resultado, se não tiver é bom não entrar.
Então você está fazendo propaganda contra o BDSM e falando para as pessoas não entrarem?
De uma certa forma sim, porque não é uma “ brincadeira” sem riscos. Se quiser pode entrar, mas não diga que não foi avisado.
Eu gosto, eu entrei e não vivo sem, mas prefiro antes afastar aqueles que não estão dispostos a assumir o risco para si, do que ser acusado de arrastar gente imatura para um meio que exige antes de mais nada a maturidade intelectual para se bancar.
Então vamos voltar aos métodos e às práticas de uma e de outra coisa, mas não vamos perder de vista o condicionamento que cada uma delas cria.
A nossa querida e amada Disciplina Doméstica com o Spanking se não criar um condicionamento é qualquer coisa, menos Disciplina Doméstica.
Com o Spanking a Disciplinadora pode nos condicionar a várias coisas, desde preparar o café da manhã, até fazer uma massagem relaxante em seus pés. Tudo pode ser condicionado do nome pelo qual a tratamos, ou o ato de nós levantarmos na presença de algumas pessoas específicas
Você pode até fazer uma sessão de Spanking otk com um chinelo e chamar de Disciplina Doméstica, mas se não houver um contexto onde haja algum comportamento condicionado, não é Disciplina Doméstica, é só Spanking.
Você pode também comprar algumas coisas de cachorro e usar com algum submisso, mas se não houver nenhum comportamento condicionado, com uma resposta automática, não é na verdade um adestramento, não é Disciplina.
Um dos meus comportamentos que foram condicionados pela minha adestradora foi o de chegar em sua casa e lavar a louça, Já faz muito tempo que eu não vou visitá-la, mas se eu for não tenham dúvida que eu farei isso. Aliás, até hoje não me vejo capaz de ser pet de mais ninguém, apesar de ter sido incrivelmente beneficiado por essa experiência de vida que me ajudou muito.
Me tornei muito menos hesitante na hora de obedecer, mesmo em profundo desacordo com quem manda em mim.
O erro é uma coisa que não deve acontecer e ela me deu a certeza que o castigo vem e que eu devo temer e não desejar, isso não é parte de um fetiche, é fato concreto.
O tal do castigo que eu temo é uma coisa que eu não vou revelar hoje, só para não dar nenhum detalhe que não venha a ser do agrado dessa adestradora a quem adoro por sua capacidade e caráter.
Relatei essa experiência por ter vivido e aprendido muito com ela, mas não vou citar o nome dela por não ter a sua permissão.
A experiência é minha, e das pessoas que viveram comigo, mas não tenho o direito de revelar nomes .
Por enquanto é só, pessoal!!!
Deixe seu Comentário:
